
No cabecinha dela a tarde que está por vir, vai ser como as passadas: entra médico, enfermeira, a mãe traz o suco, uma furadinha ali, visitantes, alguém chora... No banheiro dos fundos alguém[ns] se transformam para tornar a tarde que chegava diferente.
Veste a roupa!. ' Tem alguém no banheiro?; ' Alguém faz minha maquiagem?; ' Tem alguem lá fora?'; ' 'Cadê meu nariz?', Boa sorte pra nós!
Corredor vazio...'Vamos fazer o avião ou o trenzinho?'
E assim a tarde se faz feliz, sorrisos arrancados, cores, amores. E por um instante a dor da injeção foi esquecida, ou aquela coisa na perna. Por instantes esses seres coloridos viram super-heróis que trazem alegria e esperança.
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